terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Após inundação, Bíblia da Câmara de Franco da Rocha (SP) fica intacta

Bíblia estava aberta e um dos versículos eram: ‘bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor’

Em meio a todo o estrago causado pelas chuvas na Câmara Municipal de Franco da Rocha (Grande São Paulo), que ficou debaixo d'água durante três dias, uma Bíblia aparentemente se manteve intacta, ainda não se sabe como. É o que diz o presidente da Casa, vereador Toninho Lopes (DEM).

Segundo ele, o livro sagrado, que estava aberto no Salmo 143-144 sobre a mesa do plenário, ficou cerca de 30 centímetros abaixo da marca d'água existente na parede (que alcançou pouco mais de 1,5 m). A enxurrada não alcançou o crucifixo que adorna a parede.

Lopes diz que o livro estava lá antes da inundação, que aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira da semana passada. Na quarta-feira, a reportagem da Folha andou de barco ao redor da câmara, que estava cheia d´água a uma altura de mais de um metro e meio.

Ao meio-dia da última sexta-feira (14), o presidente da casa convidou a reportagem a acompanhá-lo em sua primeira visita ao local após as cheias, quando as águas já tinham baixado consideravelmente e quando o livro foi encontrado. O vereador atribui o fenômeno, ainda sem explicação, à justiça divina.



"Isso é um sinal de que Deus é justo. Mesmo com todo o prejuízo que a cidade teve, as vidas foram preservadas. Em volta estava tudo revirado: mesas, poltronas, mas a Bíblia se salvou."

Lopes diz não acreditar que a Câmara vire um lugar de peregrinação, mas afirma que o local está aberto para quem se interessar em ver o livro, cujas páginas diziam frases como "Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor".

O presidente da Câmara informou que o prejuízo da casa foi grande e que pretende reconstrui-la com verba da prefeitura e com uma indenização que pretende pedir à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP), a quem responsabiliza pelo desastre em Franco da Rocha.

"A Câmara vai ter que recomeçar do zero. Perdemos 34 computadores, documentos, móveis, informações contábeis, legislações. Tenho 90% de certeza de que a culpa da inundação aqui foi da Sabesp", disse Lopes.

A afirmação se deve ao fato de a companhia ter aumentado a vazão da represa Paiva Castro, que estava com 97% de sua capacidade após as chuvas e corria o risco de transbordar.

A Sabesp nega que tenha contribuído com a inundação. Segundo, Helio Castro, superintendente da companhia, a represa evitou que as inundações na cidade fossem piores, pois segurou a maior parte das águas da chuva. Além disso, diz Castro a cidade já estava inundada devido às chuvas.

E por falar em Bíblia...
A Bola de Neve Church do Tatuapé irá arrecadar doações para as vítimas das enchentes. Os bairros atendidos serão de São Miguel Paulista, Jardim Pantanal, e as cidades de Atibaia, Franco da Rocha e Rio de Janeiro. A Cruz Vermelha está recebendo as doações e levando os donativos para as regiões atingidas.

Na igreja, as doações poderão ser entregues no balcão da Assistência Social, informando que são destinadas às vítimas.

Abaixo, a lista dos donativos emergenciais:
* Materiais de Higiene
* Materiais de Limpeza domestica
* Leite em pó
* Sopas desidratadas
* Água mineral
* Colchonetes
* Cobertores
* Fraldas descartáveis
* Alimentos para composição de cesta básica:
* Macarrão
* Molho de tomate
* Arroz
* Feijão
* Óleo

Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress
Fonte: Folha Online/ 3R Notícias

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Apresentadora Xuxa receberá indenização da Universal por acusá-la de satanista

Xuxa vai receber R$ 150 mil de jornal por acusá-la de satanismo

A Editora Gráfica Universal foi condenada a pagar R$ 150 mil de indenização por dano moral à Xuxa Meneghel, por ter publicado, na "Folha Universal" de agosto de 2008, que a apresentadora é “satanista” e que teria vendido sua alma para o demônio por US$ 100 milhões. Desde novembro de 2008, o jornal está proibido de veicular imagens da apresentadora, como parte da ação que Xuxa move contra a editora.



Na petição divulgada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Xuxa declara que "tem uma imagem pública a zelar, principalmente no meio infantil, e que a conduta da ré lhe causou danos morais, sobretudo por ser pessoa de muita fé". Já a editora se defendeu alegando seu direito de informar e que não o fez com abuso, já que os fatos mencionados em sua reportagem já foram objeto de outras matérias em outros veículos.

Para a juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, não há na reportagem da "Folha Universal" um traço sequer de informação, mas sim de especulação, sem que tenha sido dada à apresentadora a oportunidade de ser ouvida sobre o seu teor. “Toda liberdade deve ser exercida com responsabilidade, o que a ré parece não saber, embora, ironicamente, seja gráfica de uma igreja. Quem publica o que quer, com manchete sensacionalista e texto estapafúrdio sobre ‘famosos que teriam se deixado seduzir pelo mal' e monta fotos, legendando-as com palavras que evocam um suposto culto da autora pelo diabo, deve ser responsabilizado pelo dano moral causado, agravando-se tal situação por ser a autora pessoa que tem seu público, sobretudo, no meio infantil e infanto-juvenil, que é mais facilmente ludibriável”, completou a juíza.

O jornal ainda será obrigado a desmentir a matéria para os leitores, uma edição após a finalização do processo, dizendo na capa: "Maria da Graça Xuxa Meneghel afirma que tem profunda fé em Deus e respeita todas as religiões".

Desde os anos 80, quando as pessoas viravam os seus discos de vinil no sentido contrário, existe a velha lenda que Xuxa tinha um pacto com o diabo.

Foto: Divulgação
Com informações de UOL
Colaborou Renata Bartolozi

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Fabricante da pulseira do equilíbrio (Power Balance) admite que não há como provar nenhum benefício

Fabricante admite que pulseira PowerBalance não funciona

A pulseira Power Balance tem dado o que falar desde que virou mania entre os famosos. Até hoje, muita gente tentou provar que o acessório não traz nenhum tipo de benefício, enquanto vários esportistas deram depoimentos sobre seu incrível poder de equilíbrio. No entanto, o fabricante resolveu dar a sua versão da história.

Em um dos testemunhos que ilustram os supostos benefícios da Power Balance e do seu holograma, feito pelo piloto Rubens Barrichello, é possível entender a causa do seu sucesso: “é incrível como me sinto melhor, mais forte e mais flexível quando estou me exercitando. Eu senti a diferença principalmente na pista”, disse o brasileiro.

Entretanto, o que parecia ser uma fórmula mágica, acabou se revelando um grande placebo. Na versão australiana do site, o fabricante admite que não existe nenhuma prova científica que comprove a melhora no rendimento de qualquer pessoa.



A nota vai mais além e ainda diz que os australianos que sentiram-se lesados com a compra do produto podem exigir a devolução do dinheiro.

“Em nossas propagandas, nós afirmamos que os braceletes Power Balance melhoram seu vigor, equilíbrio e flexibilidade.

Nós admitimos que não há provas científicas confiáveis que sustentem nossas afirmações, e portanto nós assumimos uma conduta enganosa, em violação da s52 do Trade Practices Act 1974.

Se você acredita ter sido lesado por nossa propaganda, nós pedimos desculpas e oferecemos reembolso integral.“, diz a nota.


David Beckham foi um dos adeptos da Power Balance e chegou a usar uma em cada pulso em partidas de futebol. Além dele, o ator Robert DeNiro, o ginasta Diego Hipólito, o piloto Rubens Barrichello, o cantor Zeca Pagodinho e o jogador de basquete e garoto propaganda da marca, Shaquille O'Neal. O que essa galera deve ter achado da revelação?

Com informações de IG/ Vírgula
Colaborou Renata Bartolozi

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Absurdo: MEC irá distribuir KIT GAY nas escolas para crianças de 7 a 10 anos

Crianças das escolas públicas de todo o Brasil receberão um DVD com cenas de homossexualismo, que será distribuído em 2011

O kit gay conterá um DVD com uma história onde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, ele se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade, se dizendo Bianca. Veja vídeo e matéria completa a respeito deste tema, no mínimo estranho, polêmico.



O deputado Jair Bolsonaro (RJ) reage de forma veemente, em plenário, a essa vergonha que foi firmada em um convênio entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), conforme publicou o Correio Braziliense.



REPORTAGEM DO CORREIO BRAZILIENSE

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade

Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

Com informações Leonardoconcon.net / Correio Braziliense